A Leishmaniose é causada pela Leishmania infantum, um parasita, transmitido pela picada de mosquitos (flebótomos) fêmeas. A época de actividade dos mosquitos ocorre de Abril a Novembro.
A Leishmaniose Canina é uma zoonose (doença transmitida ao Homem) potencialmente fatal nos cães, não só em
Portugal, mas também nos restantes países da Bacia Mediterrânica e em vários outros países.
Os flebótomos são pequenos insectos cuja actividade é principalmente nocturna, estendendo-se do entardecer até ao amanhecer.
A quantidade de flebótomos existentes é fortemente dependente das condições climáticas: temperaturas amenas ou elevadas favorecem o desenvolvimento dos flebótomos e também a humidade é um factor muito importante para o desenvolvimento destes insectos. Zonas de areal, zonas ajardinadas ou zonas com lixos e/ou com matéria orgânica são locais óptimos de desenvolvimento dos flebótomos.
Testes de diagnóstico da Leishmaniose devem ser realizados sempre que exista uma suspeita clínica ou por rotina em zonas endémicas. Aliás, e como a doença é muito frequente em Portugal, recomenda-se cada vez mais a realização de rastreios regulares, preferencialmente anuais, a todos os cães.
O diagnóstico precoce é muito importante, pois quanto mais cedo for diagnosticada a doença, menos disseminado estará o parasita e melhor será o prognóstico.
Os rastreios rotina devem ser efectuados preferencialmente entre Janeiro a Março.
A Leishmaniose é uma doença crónica, cujos sinais clínicos são muito variáveis como: apatia progressiva; intolerância ao texercício; perda de pêlo progressiva; caspa; feridas no nariz; pavilhões auriculares; crescimento exagerado das unhas e o corrimento nasal sanguinolento; perda de peso; atrofia muscular.
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